Um livro de contas da Casa Fânzeres de Braga dá-nos conta do pagamento e encomenda da primeira imagem de Nossa Senhora da Paz a 8 de março de 1919. A imagem, esculpida por Américo Bernardino Gomes e pintada por Américo Alves Teixeira Fânzeres, sob a orientação de seu pai, Domingos Alves Teixeira Fânzeres (também eles responsáveis pela pintura da imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima no ano de 1920), viria a ser concluída a 25 de julho de 1919. A mesma foi benzida na capela da Família Pestana de Vasconcelos, no Porto, onde permaneceu durante décadas até ser gentilmente cedida ao Santuário de Nossa Senhora da Paz, já no ano de 1976.
Por sua vez, em agosto de 1921 foi encomendada à mesma Casa Fânzeres, pelo Sr. Sebastião Pereira de Vasconcelos e o Sr. José Rodrigues Martins (principal encarregado do processo canónico das Aparições de Nossa Senhora da Paz) uma outra imagem de Nossa Senhora, esta com cerca de 2 metros de altura e 1,40 metros de largura mas que nunca viria a ser exposta a veneração.
Passados alguns anos eis que chega a autorização para a criação e veneração da imagem de Nossa Senhora da Paz, a mesma concedida pelo Senhor Arcebispo de Braga, D. Francisco Maria da Silva. Uma outra imagem chega então ao Santuário de Nossa Senhora da Paz a 24 de junho de 1967 sendo exposta a público num nicho (vulgo denominado de alminhas) até à bênção e inauguração da Capela de Nossa Senhora da Paz que apenas viria a acontecer a 15 de setembro de 1969. Desde essa data que a imagem se encontra entronizada numa peanha ao centro do templo.
Todas as imagens foram criadas de acordo com a descrição feita pelo vidente Severino Alves, após as Aparições de 10 e 11 de maio 1917:
“O seu rosto era lindo como nenhum outro, toda Ela cheia de luz e esplendor, de maneira a confundir vista, cobrindo-lhe a cabeça um manto azul e o resto do corpo um vestido branco”